domingo, 2 de fevereiro de 2025
Cará Roxo
VELHO RITA - PARTE 1
Ilha dos Búzios (Arquivo JRS) |
domingo, 19 de janeiro de 2025
PESCARIA
Imagem meramente ilustrativa, não faz parte da publicação original do site ubaweb.com
19/09/2011 - 09h02 |
Pescaria |
O dia amanheceu cinzento. Domingo, a chuva dera uma trégua. Não agüentava mais ficar olhando para as paredes. Resolvi pescar na boca da barra do rio Grande, ali pertinho de casa. Devia ter lá os meus 12, 13 anos. Quando me viu pegar a linhada de mão, minha mãe logo veio metendo bronca: “Hoje não é dia de pescar. Não quero você na beira do rio ou na costeira!” Ela se descuidou, eu saí de fininho. Passei no mercado de peixe, que na época ficava ao lado do posto de gasolina do Fiovo Frediani, pedi um punhado de camarão ao Seu Pinho e me mandei lá para baixo da velha ponte de madeira, sobre o braço esquerdo do rio. |
UM GALO SORTUDO
Um galo sortudo |
Ganhei um frango, na verdade, um galo, de minha nora. Explico-me. Numa conversa recente, disse-lhe que estava com uma vontade danada de comer frango caipira ensopado, com mandioca, batata, hortelã castelo e pimenta de cheiro. Feito na panela de barro que a Isildinha me comprou numa viagem que ela fez ao litoral do Espírito Santo. Dias depois dessa conversa com minha nora, apareceu-me em casa o frango. Só que veio vivo! |
PRESÉPIO CAIÇARA
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Detalhe: a pequena mais próxima do braço direito já era corinthiana. (Arquivo Kilza Setti) |
CHEIROS E SAUDADES
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Arte do Gildásio Jardim - (instagram gildasiojardim) |
Me acomodo no banco da praça. O cheiro mais próximo vem de uma roseira que tem a aparência de ser bem antiga a julgar pela grossura do tronco. Me detenho no perfume discreto entre o verde vicejante, todo preservado por alguém sensível que a sabe da nossa necessidade de espaços assim, sobretudo nos centros urbanos, entre o corre-corre inevitável.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2025
O ARTISTA UBATUBENSE E UMA DE SUAS OBRAS. . . .
No ano de 2024 o nobre artista Caiçara Adriano Art fez um lindo mural na Ilha Anchieta em homenagem ao grande Chefe Cunhambebe.
terça-feira, 14 de janeiro de 2025
A MALDIÇÃO DE CUNHAMBEBE
A Maldição de Cunhambebe
As mangueiras são comuns no litoral. Em Paraty
estão carregadas na época certa, em Caraguá e em São Sebastião também. Em
Ubatuba não. As mangueiras perdem as flores antes da hora. É claro existe uma
ou outra mangueira de vez em quando, sem muita regularidade, dá algumas poucas
mangas, mas isso são as exceções, para não fugir da regra de que toda regra tem
exceções. Os governos começam as coisas e não terminam, os planos param pela metade,
o comércio começa bem, logo depois não dá certo. As pessoas que chegam cheias
de entusiasmo e idéias novas desistem e a maioria vai embora. É só prestar um
pouco de atenção que os exemplos se multiplicam. Mas tudo tem uma explicação, e
a explicação para o nosso caso é a maldição lançada sobre a Aldeia de Yperoig,
hoje Ubatuba, pelo valente cacique Cunhambebe no ano de 1563.
Logo após a descoberta do Brasil em 1500, os
portugueses tiveram que dominar e garantir a posse das terras contra vários
reinos europeus que naquele tempo se expandiam descobrindo novas terras ou
simplesmente tomando a terra dos outros à força, fazendo depois acordos com a
coroa para acomodar a convivência entre eles na Europa. Nessa época, na posse,
no domínio e nos acordos valia a lei do mais forte.
Os holandeses e os franceses eram os mais terríveis
interessados em tomar dos portugueses as terras descobertas. Os espanhóis que
também foram grandes conquistadores lutavam para manter o outro lado do vasto
continente. Para dominar a zona costeira e explorar o interior das terras
descobertas, os portugueses usavam os índios como escravos no trabalho e nas
lutas, capturados à força e muita brutalidade. E é aí que entra a história de
Cunhambebe.
Os índios eram pacíficos, não conheciam nada dos
brancos, só conheciam a natureza que lhes dava tudo de comer e de curar alguma
doença do mato, ferimentos ou comida mal digerida. Seus deuses eram as forças
da natureza. Não tinham armas de fogo nem facas e facões porque não conheciam o
metal, nem prisões. Os portugueses, para usar seu trabalho escravo, impunham
grande pavor, matando, esfaqueando e prendendo com correntes de ferro os
desobedientes.
Cansados de tanto sofrimento os índios começaram a se revoltar atacando os invasores em suas aldeias, porém, poupando as mulheres e crianças que para eles são criaturas sagradas. Diferente dos portugueses que quando atacavam arrasavam tudo matando quem estivesse pela frente. Caciques de diversas tribos, liderados por Cunhambebe, (Koniam-bebê) homem de dois metros de altura cujo nome vem de sua gagueira e fala arrastada,
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
Crônica sobre o dia em que uma tragédia nos faz pensar
domingo, 5 de janeiro de 2025
A urina do cachorro na areia da praia pode causar alguns impactos, como:
quinta-feira, 2 de janeiro de 2025
Ano Novo e Velhos Hábitos
Com a ampulheta da vida diminuindo na parte de cima e sedimentando na parte de baixo, constatamos que nossa capacidade de questionar o “Por que sim!” vai se ampliando. Costumes são em essência algo que “aprendemos” e comportamentos que repetimos com frequência, muitas vezes sem se perguntar a razão? E dai parte a reflexão após mais uma virada de Ano na beira do Mar...