terça-feira, 29 de abril de 2025

MINHA ALMA CAIÇARA

 




Minha Alma Caiçara.

Me olho por dentro.
E minha Alma Caiçara grita.
Aflita.
Por dores e dissabores.
Diante da triste constatação.
Da perda irreparável de nossa rica tradição.


Nossa história, cultura e memória.
Para os tumultos se vão.
Independentemente de nossas vozes.
Que na maioria das vezes.
Sussurram em vão.
Diante de triste constatação.
Que por muitas vezes se dá.
Por nossa própria omissão.
Diante tamanha dor.
E de nosso imenso amor.
Faz se necessário um grito de libertação.
Pela nossa resistência.
E por nossa existência.
Antes que seja em vão.


Charles Medeiros

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