O domingo descia suave sobre Ubatuba. No coreto da Praça da Matriz, a banda do Maestro Pedrinho derramava notas que pareciam se misturar ao sopro do mar. As crianças corriam livres, seus risos eram pequenos sinos tilintando no ar.
Entre os passos da multidão, Amaro dançava — não por espetáculo, mas pela pura arte de ser feliz. E cada acorde, cada giro, cada olhar cúmplice que se trocava, fazia da praça um lugar sagrado de simplicidade. Ali, na música e na alegria compartilhada, descobria-se que a felicidade não mora em grandes feitos, mas no instante vivido de coração aberto.
GUINHO CAIÇARA SANTOS
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