segunda-feira, 28 de julho de 2025

UBATUBA

 

Ubatuba
Ubatuba desperta em silêncio,
com o cheiro doce da terra molhada,
onde o tempo escorre manso,
pelas frestas das janelas da madrugada.


Casas antigas murmuram memórias,
com seus telhados gastos de sol e saudade,
cada muro, uma história,
cada sombra, uma eternidade.
Ergue-se a igreja, pura e branca,
no abraço das palmeiras que tocam o céu.
Lá dentro, a fé antiga ainda canta,
e a paz dança no som de um sino fiel.
As montanhas velam a cidade sonhando,
com véus de azul sobre o verde sem fim.
E o homem que empurra seu carrinho,
parece carregar também um jardim.
É como se o mundo tivesse parado
só para respirar esse instante tão calmo.
Ubatuba, entre o sagrado e o passado,
é um poema de vento, mar e palmas.


FONTE : GUINHO CAIÇARA
via facebook

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