“Numa casa, ali no acesso à praia do Tenório, Luís Ernesto e compadre Praxedes acharam por bem montar um museu caiçara”. Foi assim que o João de Souza me contou. Também acrescentou isto: “Depois, o compadre Praxedes andava por tudo quanto é canto catando coisas para expor no museu do bairro. Diz que foi até a Ponta Grossa, lá pelo cisqueiro do Paru”.
Fico contente em saber que, mesmo timidamente, um voluntariado persevera. Dessa forma nós trabalhamos, sob a batuta do Júlio, vários finais de semana na apresentação atual do nosso museu. Também quero expressar a minha gratidão para com a dona Zelma. Dou a conhecer que esta filha do saudoso Pascoal se aproximou da nossa cultura a partir dos caiçaras do Perequê-mirim. Muito nos orgulha essa combatente mulher! No entanto, conforme disse o Júlio, é preciso que o poder público se sensibilize e abrace o museu como atrativo cultural/educativo e capaz de gerar rendas para o município.
A seguir, do ano de 1986, este verso registrou o Domingos após um encontro no primeiro museu:
As casas de antigamente
falem um pouquinho
das pessoas e das vidas
que por ali passaram.
Um pouquinho de cada coisa;
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