terça-feira, 19 de novembro de 2024

Sobre Ubatuba

 



Olha bem, preste atenção...

Essa linda obra de arte do amigo e magistral pintor Wladmir Ferreira retrata uma Ubatuba horizontal. 

Se bem observar o quadro, pode-se imaginar o período retratado. Não faz tando tempo assim. 

O Obelisco do 3º Centenário já está lá na praça Exaltação a Santa Cruz. 

A Ilha do Pescadores ainda é quase desabitada. 

Ainda se pode ver inúmeras casas coloniais e amplos quintais.

CM.

quinta-feira, 7 de novembro de 2024

UM POUCO SOBRE A TROMBA D' AGUA EM CARAGUA 1967

 


Registro da Serra de Caraguatatuba no fatídico evento de 1967.
A terrível Tromba d'água que aterrorizou nosso povo irmão de Caraguá.
Fora centenas de mortos e desaparecidos.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

 

                                           

Imagem de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos ,pronta para a procissão que realiza levando a Santa até antes havia igreja do Rosário dos Homens Pretos ,isto porque dantes os pretos não podiam frequentar a matriz ( dos brancos)...com a libertação a igreja foi quase esquecida queimada por intenção ou por um raio.No início do século passado tudo que restou dela foi levado para término da igreja matriz onde preto não entrava. Só lembrando essa parte da história da nossa cidade que poucos sabem e contam.

Ana Maria Fernandes 28/1024
Via facebook

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

A IMPORTÂNCIA DO EXEMPLO É FUNDAMENTAL

 



🌊✨ A importância do exemplo é fundamental, especialmente quando se trata de atletas de elite como o surfista Filipe Toledo. Recentemente, Filipe se destacou não apenas por suas conquistas nas ondas, mas também por sua sensibilidade em relação às questões ambientais. Ao plantar jundu com as crianças de Ubatuba, ele não apenas promove a preservação do ecossistema local, mas também inspira uma nova geração a se tornar cidadã ativa e consciente.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Saudade serve para...

 

       Como os causos que contou,
                Era todo paladar
                Como o pirão que provou,
                Era todo caiçara
                Como o povo que amou,
                Era todo coração

                Em 7/12/2007, quando o dia amanhecia, João de Souza, “o caiçara do pé rachado” nos deixou. É a ele que a poesia do Domingos faz referência.

Mais vale a fé

 

Na casa da vó Eugênia, assim como em todos os lares daquele tempo, existia um oratório. Era sobre a mesa grande da sala, onde tinha de tudo: lampião, imagens de santos, fotografias, balaio de costura, caixas de remédios etc. Conforme se aproximava a hora da ave Maria (18 h), o vovô Armiro acendia uma vela e puxava uma oração sempre acompanhado de mais algumas pessoas.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Dona Vanja. A anciã que cortava o vento.



Certa vez, caminhava eu pela rua Maria Alves em direção à Matriz, quando ao passar pela Praça Nóbrega, presenciei uma das cenas mais marcante de minha existência na Terra do Cacique Coaquira.
Num banco da praça, um grupo de moradores da Vila de Picinguaba, debatia com certa veemência, a irreparável perda de uma anciã de sua comunidade tradicional Caiçara.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Pexe DOCE. Um Causo verídico na Terra Tamoia.

 


Já faz um bocado de tempo, mas essa história inusitada tem que se conta. Pra modi di perpetuá.
O Velho Lobo do Mar, nascido e criado pra bandas da Vila de Picinguawa, digo; Picinguaba, já, com uns bons anos no costado, veio pra modi di morá na cidade, aqui pras bandas da Estufa.

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Poesia desastrosa ( em Ubatuba )

 

 
Julinho Mendes 

Emoldurada de verde mata,
Uma baía, pedacinho de Atlântico.
No mar de calmas ondas,
Repousa um transatlântico.
Turistas nos visitam,
Apreciando nossa beleza (a natural).
Uma praia de areia dourada,
Um jundu de ralinho mato,
Uma folha de compensado

Arcidão, o pinguim


                Há coisa de quarenta anos era comum, no cotidiano caiçara, aproveitar ao máximo a natureza que nos rodeava e a convivência com as pessoas. Todos se conheciam, queriam ficar  juntos sempre. Nos finais das tardes, já nos serões, nas praias, os jovens jogavam futebol ou peteca. Aproveitavam a calmaria, paqueravam, partilhavam histórias. Os mais velhos, na linha do jundu, pelos ranchos de canoas, proseavam sobre o cotidiano antes de se dirigirem para o jantar. Outros chegavam de armar tresmalhos e puxavam as embarcações às áreas protegidas. Poucos passeavam na linha do lagamar: se molhavam até as canelas, um relaxamento ainda seguido à risca por alguns caiçaras e que vem de outros tempos.

Um galo sortudo

 



Imagem da internet

 
 

Ganhei um frango, na verdade, um galo, de minha nora. Explico-me. Numa conversa recente, disse-lhe que estava com uma vontade danada de comer frango caipira ensopado, com mandioca, batata, hortelã castelo e pimenta de cheiro. Feito na panela de barro que a Isildinha me comprou numa viagem que ela fez ao litoral do Espírito Santo. Dias depois dessa conversa com minha nora, apareceu-me em casa o frango. Só que veio vivo!

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Varal literário [em Ubatuba, SP]

 

 
 
Imagem meramente ilustrativa  , não faz parte da matéria original aqui compartilhada.

Às vezes precisamos de muito pouco para proporcionar momentos de alegria e felicidade. O relato a seguir serve para ilustrar essa opinião.

Há uns quinze dias atrás fui ao Instituto da Árvore e logo depois chegou o serralheiro e me entregou os cavaletes. Coloquei-os de pé e conectei as barras formando uma bancada. Pequei três tábuas de compensado e improvisei uma mesa e a cobri com uma toalha.

COLHENDO NA PRAIA

 

  PRAIA   DA JUSTA  -REGIÃO NORTE  - ANO 1993

 Muitos aspectos da cultura caiçara merecem ser relembrados, mesmo que seja quase inimaginável de se repetirem. Um exemplo que agora me vem à lembrança é o “ritual” do sapinhaoá, um  molusco outrora largamente utilizado na culinária. Hoje, com nossas praias e águas sujas, quem tem coragem de coletar sapinhaoá para comer?