segunda-feira, 20 de outubro de 2025

As magnólias do centro da cidade de Ubatuba



 O colega colunista Julinho Mendes, conforme matéria publicada aqui na revista O Guaruçá, quer saber quem plantou “As magnólias do Centro de Ubatuba”.

Prezado colega, conversei com dois caiçaras da gema e do Centro, ambos com 89 anos de idade, em perfeito estado de lucidez, foram categóricos em afirmar: “As magnólias da Praça Nóbrega, já existiam desde os meus tempos de criança; já eram assim, deste tamanho”. Então, as magnólias estão se aproximando dos 100 anos ou mais.

Praça 13 de Maio, um patrimônio cultural

 

A proximidade com a casa onde eu morava fez da praça 13 de Maio palco de brincadeiras em minha infância. Quando comecei a excursionar (sozinho) pela cidade o campo de futebol já não existia.

Normalmente, os caiçaras mantinham em suas residências exemplares da fauna e flora da Mata Atlântica. Curiós, coleirinhas, canários e pintassilgos eram fáceis de serem capturados por nossas gaiolas de alçapões e/ou pelos bates apensos a elas. Os pássaros passavam a fazer parte das famílias e, não raro, reproduziam-se em cativeiro.

terça-feira, 14 de outubro de 2025

Pescaria

 


Imagem meramente ilustrativa - não faz parte da matéria original abaixo compartilhada

 
 

O dia amanheceu cinzento. Domingo, a chuva dera uma trégua. Não agüentava mais ficar olhando para as paredes. Resolvi pescar na boca da barra do rio Grande, ali pertinho de casa. Devia ter lá os meus 12, 13 anos. Quando me viu pegar a linhada de mão, minha mãe logo veio metendo bronca: “Hoje não é dia de pescar. 

domingo, 5 de outubro de 2025

O sonho de um guapurubu

 

 
 

Já cumpri com meu divino dever: reflorestei, dei sombra fresca, produzi ar puro, abriguei passarinhos, alimentei formigas, oxigenei a terra. Nesse meu período de vida, vislumbrei a vocação e o destino de meus pais: Ser navegante! Mas o destino a Deus pertence. Hoje me encontro velho, seco, sem vida e com o destino de em breve me desintegrar na terra. Não foi esse o destino de meus pais. 


A Primeira Escola de Ubatuba: Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva 📚✨

 


 


Você sabia que Ubatuba ganhou sua primeira escola formal em 1896? 😮
O Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva foi inaugurado em 18 de julho de 1896, reunindo as escolas urbanas da cidade em um único lugar.
Funcionava no antigo Solar dos Pires Nobre, e foi pioneira ao oferecer ensino misto para meninos e meninas — algo revolucionário para a época! 👦👧


ANCHIETATERAPIA, EM UBATUBA

 

Julinho Mendes 

Mãe, mas este precioso fruto de Teu ventre
Deu vida eterna a todos os fieis que O amam,
E prefere a magia do nascer à força da morte,
Ressurgindo, deixou a ti como penhor e herança.

Um dos versos do Poema à Virgem, escrito pelo padre José de Anchieta nas areias da praia de Iperoig, em Ubatuba.

Provavelmente, antes de Anchieta, algum índio Tupinambá (artista ou não) também escreveu, desenhou, compôs nas areias de nossas praias. É comum esse ato pelo fato da pessoa se distrair, brincar, desenvolver criações, composições.

Mais um amigo. Adeus!

 

Arquivo JCM 

Essa imagem é uma cena no estúdio da Rádio Costa Azul de Ubatuba durante o programa “Ranchinho Caiçara”, que ia ao ar todas as sextas-feiras dos anos de 2005 a 2008. Em primeiro planto está o saudoso folclorista Ney Martins, depois o radialista do programa, Tony Luiz, em seguida vem este que escreve e por fim a figura do caiçara João Barreto.

AH! ELES SÃO MUITOS, MINHA SENHORA!


Pobre rio Acaraú! (Arquivo JRS)

                        Esta terra (Ubatuba) que possibilitou a cultura caiçara parece que está fadada a ser destroçada, juntamente com sua diversidade de ambientes e de seres. Neste rio (Acaraú), quantas vezes participei das pescarias com o João de Souza! Traíras, bagres, acarás e outros peixes serviram à nossa sobrevivência. Hoje é um canal de esgoto oficial  a feder desde a alvorada radiante no Canto do Baguari.

AH! BONS TEMPOS, MINHA SENHORA!

 


2014- Painel na escola do Perequê-mirim  (Arquivo JRS)

               Apreciando um mural, provavelmente de alunos, na parede da escola (Florentina) do Perequê-mirim (Ubatuba- SP), tantas recordações me assolam... Primeiramente penso nas transformações ao longo da história: de um lugar bem natural, um território livre tupinambá, onde os portugueses e franceses sonharam outros destinos. 

domingo, 28 de setembro de 2025

Um povo sem memoria não tem história para contar...

 


 


Ubatuba (Oficial)

Um povo sem memória não tem história pra contar.
Memórias da terra Tamoia.
A centenária Escola Esteves da Silva em nossa Ubatuba. Antigo Solar do Pires Nobre
Ladeada de Palmeiras Imperiais.
Ali, do ladinho da Ilha dos Pescadores.
Quem são as simpáticas meninas da foto?

Texto de Charles Medeiros
via facebook

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Belas tardes de Domingo





O domingo descia suave sobre Ubatuba. No coreto da Praça da Matriz, a banda do Maestro Pedrinho derramava notas que pareciam se misturar ao sopro do mar. As crianças corriam livres, seus risos eram pequenos sinos tilintando no ar.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

TAMOIO UBATUBA REALIZA PLANTIOS DE MUDAS NO DIA DA ÁRVORE

 


 


Hoje, dia 21 de setembro, Dia da Árvore, tivemos o privilégio de realizar uma linda ação de plantio na Praia do Cruzeiro, aqui em Ubatuba.
Plantamos espécies de vegetação sobre a duna que chamamos popularmente de Jundu. Para esse primeiro momento, foram escolhidas pela equipe técnica as seguintes espécies: Pixirica, Araçá, Abiu, Grumixama, Feijão da Praia, Clusia, além de espécies de restinga que suportam alta salinidade e condições climáticas adversas. Gradativamente, iremos ampliar o plantio com vegetação rasteira, que dará estrutura às árvores por meio do enraizamento, como Pinheirinho da Praia, Orelha de Onça e Mulungu, entre outras. Para isso, precisamos multiplicar as espécies em viveiros e obter permissão para a coleta de mudas e sementes, um processo que será tramitado com a Fundação Florestal.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Os mapas trazem a história de seu tempo.



Nesse de 1.500 os povos Originários estão descritos no nosso território.
Na nossa região do hoje Litoral Norte de São Paulo e Sul do Rio de Janeiro a terra onde se formou a Confederação dos Tamoios tinha a presença marcante dos Tupinambás.