domingo, 5 de outubro de 2025

O sonho de um guapurubu

 

 
 

Já cumpri com meu divino dever: reflorestei, dei sombra fresca, produzi ar puro, abriguei passarinhos, alimentei formigas, oxigenei a terra. Nesse meu período de vida, vislumbrei a vocação e o destino de meus pais: Ser navegante! Mas o destino a Deus pertence. Hoje me encontro velho, seco, sem vida e com o destino de em breve me desintegrar na terra. Não foi esse o destino de meus pais. 


A Primeira Escola de Ubatuba: Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva 📚✨

 


 


Você sabia que Ubatuba ganhou sua primeira escola formal em 1896? 😮
O Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva foi inaugurado em 18 de julho de 1896, reunindo as escolas urbanas da cidade em um único lugar.
Funcionava no antigo Solar dos Pires Nobre, e foi pioneira ao oferecer ensino misto para meninos e meninas — algo revolucionário para a época! 👦👧


ANCHIETATERAPIA, EM UBATUBA

 

Julinho Mendes 

Mãe, mas este precioso fruto de Teu ventre
Deu vida eterna a todos os fieis que O amam,
E prefere a magia do nascer à força da morte,
Ressurgindo, deixou a ti como penhor e herança.

Um dos versos do Poema à Virgem, escrito pelo padre José de Anchieta nas areias da praia de Iperoig, em Ubatuba.

Provavelmente, antes de Anchieta, algum índio Tupinambá (artista ou não) também escreveu, desenhou, compôs nas areias de nossas praias. É comum esse ato pelo fato da pessoa se distrair, brincar, desenvolver criações, composições.

Mais um amigo. Adeus!

 

Arquivo JCM 

Essa imagem é uma cena no estúdio da Rádio Costa Azul de Ubatuba durante o programa “Ranchinho Caiçara”, que ia ao ar todas as sextas-feiras dos anos de 2005 a 2008. Em primeiro planto está o saudoso folclorista Ney Martins, depois o radialista do programa, Tony Luiz, em seguida vem este que escreve e por fim a figura do caiçara João Barreto.

AH! ELES SÃO MUITOS, MINHA SENHORA!


Pobre rio Acaraú! (Arquivo JRS)

                        Esta terra (Ubatuba) que possibilitou a cultura caiçara parece que está fadada a ser destroçada, juntamente com sua diversidade de ambientes e de seres. Neste rio (Acaraú), quantas vezes participei das pescarias com o João de Souza! Traíras, bagres, acarás e outros peixes serviram à nossa sobrevivência. Hoje é um canal de esgoto oficial  a feder desde a alvorada radiante no Canto do Baguari.

AH! BONS TEMPOS, MINHA SENHORA!

 


2014- Painel na escola do Perequê-mirim  (Arquivo JRS)

               Apreciando um mural, provavelmente de alunos, na parede da escola (Florentina) do Perequê-mirim (Ubatuba- SP), tantas recordações me assolam... Primeiramente penso nas transformações ao longo da história: de um lugar bem natural, um território livre tupinambá, onde os portugueses e franceses sonharam outros destinos.