terça-feira, 9 de dezembro de 2025

PESCARIA - ANO 2011

 


Imagem da internet, Meramente ilustrativa para essa postagem.



Eduardo Souza
19/09/2011 - 09h02
Pescaria
 
 

O dia amanheceu cinzento. Domingo, a chuva dera uma trégua. Não agüentava mais ficar olhando para as paredes. Resolvi pescar na boca da barra do rio Grande, ali pertinho de casa. Devia ter lá os meus 12, 13 anos. Quando me viu pegar a linhada de mão, minha mãe logo veio metendo bronca: “Hoje não é dia de pescar. Não quero você na beira do rio ou na costeira!” Ela se descuidou, eu saí de fininho. Passei no mercado de peixe, que na época ficava ao lado do posto de gasolina do Fiovo Frediani, pedi um punhado de camarão ao Seu Pinho e me mandei lá para baixo da velha ponte de madeira, sobre o braço esquerdo do rio.


Construindo o passado IV - Anjos da saúde - 01 - ANO 2011

 

 
 
Introdução
 
Arquivo Nenê Velloso 
  Os Caiçaras Contam, editora Publischer Brasil, setembro de 2000, página 53.

Tem este relato a finalidade de esclarecer o outro lado da história sobre a saúde daquela época em Ubatuba, para os nossos leitores migrantes, que fixaram residência definitiva ou de passagem, principalmente para fortalecer a memória dos nossos caiçaras da gema e do Centro, das praias e dos sertões. Essa história de que em Ubatuba não tinha médico durante duas décadas, não é bem assim não, eles falam, mas não citam em que década. A década foi a de 20 e parte da de 30, porque em fins de 1935, foi instalado precariamente o primeiro Posto de Saúde de Ubatuba, sob o comando do médico Dr. João Carlos de Miranda, O Dr. Miranda, como ficou conhecido. Veja na foto o que diz o depoente: Sr. Durval Alexandre de Oliveira, de 82 anos, caiçara da gema e da praia do Puruba, nasceu em 1918 (Os Caiçaras Contam, editado e produzido pela editora Publischer Brasil, setembro de 2000, página 53. Administração Zizinho Vigneron).


As magnólias do centro da cidade de Ubatuba - Ano 2013

 




O colega colunista Julinho Mendes, conforme matéria publicada aqui na revista O Guaruçá, quer saber quem plantou “As magnólias do Centro de Ubatuba”.

Prezado colega, conversei com dois caiçaras da gema e do Centro, ambos com 89 anos de idade, em perfeito estado de lucidez, foram categóricos em afirmar: “As magnólias da Praça Nóbrega, já existiam desde os meus tempos de criança; já eram assim, deste tamanho”. Então, as magnólias estão se aproximando dos 100 anos ou mais.


BENDITA GENTE NOSSA

 


Capa - Imagem da internet 

   Se aproximando do dia de lançamento do Almanaque Caiçara, do amigo Bado Todão, me detive em recordar as muitas iniciativas já presenciadas e vividas neste chão caiçara de Ubatuba. Quantas coisas boas conseguimos graças a toda essa gente que foi cruzando pelos caminhos!? Certamente que o Bado é uma dessas pessoas que não esmorece, sempre encara os desafios e é capaz de nos alegrar na esperança. Viva esse grande artista caiçara!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Os irmãozinhos

 



Imagem  Folia de Reis de Caragutatuba SP , não faz parte da matéria original aqui compartilhada)



 

Participar de uma tradição viva como a Folia de Reis tem sido um momento de sublime alegria na minha vida.

Todo ano a Companhia de Reis O Guaruçá, seguindo as tradições, reveste-se, com toda reverência, do mais puro espírito cristão para reviver a chegada de Cristo na Terra. Um momento de confraternização entre amigos e família onde acontecem muitas histórias como essa que vou contar.


CANOA CAIÇARA

 

 

Talvez pela simplicidade, talvez por ser primitiva - neste mundo ansioso de novidades tecnológicas, confortáveis e fugazes -, a canoa é para mim algo belo, uma obra de arte. Fui levado a refletir sobre o tema ao deitar os olhos na foto da canoa que encima as páginas do Ubatuba Víbora, do amigo Sidney Borges. A canoa em terra, na areia da praia, solitária, à espera do dono e, diante de si, o mar... Belíssima foto!


A educação e a mendicância


 
 
 

Me considero um brincante, amante da arte, da cultura e principalmente do nosso Folclore; digo que não é de agora e nem de ontem e sim desde criança que vi de perto e, de forma espontânea, ingênua, alegre e contagiante, a Dança do Boi, a Dança da Fita, a Congada, Folia de Reis, Folia do Divino, os carnavais com blocos e mascarados acompanhados pelos bonecos Maria Angú e João Paulinho... 


quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Seo Oliveira Caiçara da Praia da Fortaleza.

 




Um dos momentos mais marcantes de minha vida.
Ao meu ver um registro histórico.
Acompanhei o amigo Oliveira da praia da Fortaleza ao local onde fora a morada de seus pais. O lar da família.

A Páscoa e a esperança

 





 
 

Quando tudo rui ao se redor...
Terremotos... a Terra sacudindo... cabeceando... destruindo...
Enchentes... a Terra triste revidando?
Violência banal e generalizada...ser humano enlouquecido
Tanta Vida desperdiçada em existências sem sentido.


Cosas nostras

 



ferro de passar roupas (à brasa de carvão vegetal)

Imagem meramente ilustrativa, não faz parte da matéria original

 

Há certas coisas que, por menores e insignificantes que sejam aos olhos dos tempos atuais, para mim e para algumas pessoas que conheço têm um significado especial. São como símbolos: evocam, tornam presentes situações, pessoas, eventos do passado, contam nossas histórias.


MINHA PRIMEIRA NAVE

 





Julinho Mendes
02/12/2015 - 15h0
Minha primeira nave
 
 

É indiscutível a importância da leitura na formação de uma pessoa. O livro é uma das portas de entrada do conhecimento. Ser leitor é ser passageiro da nave do saber. Ser a nave do saber e, levar os passageiros em viagens infinitas do conhecimento, passa a ser um privilégio.


terça-feira, 25 de novembro de 2025

A "puxada de rede" em Ubatuba é uma manifestação cultural e folclórica

                                     


 Guinho Caiçara Santos

A "puxada de rede" em Ubatuba é uma manifestação cultural e folclórica que celebra o cotidiano e o trabalho coletivo dos pescadores artesanais da comunidade caiçara. Não é uma dança em si, mas uma encenação teatral e performática, muitas vezes incorporada em apresentações de capoeira ou em festivais culturais, que une cantos, ritmos e movimentos que retratam a pesca tradicional.


O que é a "Puxada de Rede"?
Tradição Caiçara: É uma expressão que celebra a vida e o trabalho dos pescadores locais, que historicamente dependem do mar para seu sustento. É uma atividade comunitária que reforça os laços sociais e a identidade cultural.